Monday, 11 May 2009

Dalí em diante...

Lá se ia um colorado gaudério andando às margens do Tâmisa...
...onde pôde apreciar algumas obras de Salvador Dalí...
... mestre do surrealismo.
Mas vamos tratar da arte da fermentação:

Nesse pub que fica bem na margem do Rio Tâmisa comprei uma belga Hoegaarden. Gaudério como sou, reforcei meu sotaque holandês e pedi ao atendente: "one huuuehhhaarden please". (holandês é uma língua que se fala com a garganta). Eu já aponto pra torneira da cerveja porque Londres é um lugar em que ninguém entende ninguém. É gente de todos os lugares com os mais diferentes sotaques e falhas de inglês. O rapaz respondeu: "ohhh one hoegarden" . Me serviu e falou "four twenty please". Isso mesmo: Quatro libras e vinte centavos, ou algo em torno de R$ 14.
Fiz uma pose de galã americano e tirei essas fotos com a igreja de Saint Paul ao fundo.

Cerveja no. 3: Hoegaarden.

A Hoegaarden foi a primeira cerveja belga (ou mesmo importada) que tomei. A partir daí, percebi que podia refinar meu paladar e me aventurei nesse mundo de pequenas bolhinhas...

É uma cerveja que parece que foi feita para tomar no Brasil: refrescante, saborosa e leve. É propícia ao clima quente. De aparência turva, preserva as impurezas do processo de fermentação. Sempre me imaginei tomando essa cerveja na praia, mas não concretizei esse sonho por pura falta de visão de nossos barraqueiros. Ontem, às margens do Tâmisa, em um dia de sol (coisa que acontece a cada ano ímpar no Reino Unido), não havia melhor escolha a fazer.

Dá pra achar Hoegaarden no Brasil por um preço um pouco mais caro que as cervejas normais. Mas tudo na vida tem seu preço.

Amanhã volto às cervejas do Steve...

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